6 de novembro de 2005

poema para li bai:


brindas à lua agora que a solidão te abraçou
com que silêncio dançarás ao tempo infinito?
que poema te entregará a doce embriaguez?

com a tua sombra no firmamento te alcanças
sempre te diluíste vazio entre os lótus verdes
ansiando a morte como um verso lento e doce

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