23 de janeiro de 2008



o dia mais feliz da minha vida
só o posso beber desta fonte
a memória presa à transparência
das coisas indeléveis

e sempre sempre
repetidas neste eco de silêncio
que é a saudade ferindo
o fim do dia no cume do inverno

2 comentários:

João Ricardo Lopes disse...

Muito bonito, Daniel! Muito mesmo!

Um abraço!

Ana Luar disse...

Memórias sequiosas de amor.