18 de março de 2010

PENSAMENTO COM AGATHA BELAYA (para a Sandra)



a nossa casa podia ser do tamanho das vezes que a quisemos grande
uma enorme cúpula de água sobre o nosso amor

ou apenas uma janela aberta

e uma cadeira para escutarmos a primavera lá fora
e ronronarmos com o perfume de não haver mais nada

1 comentário:

Anónimo disse...

Um dia, numa hora qualquer. Numa hora que o dia tem. Num instante qualquer que a hora tem, uma voz apoderou-se dela. A partir desse momento, calou-se o Tempo. Começavam as Ilusões. Da Ilusão nasce o encanto. Ilusão: artifício, engenho solto ou, simples, engano dos sentidos.
A Ilusão, um carrossel de emoções onde o voo é possível, ensinou-lhe a contar os dias e as noites no Tempo fora do Tempo: Tempo da imaginação.

Sou apenas a que se escapou dessa janela aberta e estou algures.
Como um murmúrio nas mãos do Vento, somente. Grata pela dedicatória. No sublime te li e num trono coloquei o talento que trazes,não nas mãos, no peito.

Um abraço coroado por um diadema de Tojo porque às vezes um poema nos alenta, tanto.

Sandra Ferreira