não estão junto a estas mãos
nem perto desta minha sombra caindo lentamente com a tarde
não estão de outro lado nem estarão em casa
esperando por mim
não estão deste lado do mundo sequer
que este mundo é de quem sonha o entardecer
e deixa o corpo voar num tempo onde tudo existiu
numa perfeição impossível de repetir
aí estavam vocês
comendo um gelado
sentadas na beira da estrada
com tudo isto por trás
23 de agosto de 2007
sem título de momento (para sempre)
há um entardecer preso ao silêncio
neste verão
há um espaço onde as asas cabem com os sonhos
do mundo
há uma palavra que se esquece do seu peso
e voa até ti
(diz que o fim da tarde é o perdão do sol
às coisas imperfeitas)
OBSERVAÇÃO: o último verso foi inspirado num verso de um poeta que não lembro agora mas que vou homenagear em breve... dizia: a névoa é o perdão do sol às coisas imperfeitas... quem me dera ter inventado isto!)
neste verão
há um espaço onde as asas cabem com os sonhos
do mundo
há uma palavra que se esquece do seu peso
e voa até ti
(diz que o fim da tarde é o perdão do sol
às coisas imperfeitas)
OBSERVAÇÃO: o último verso foi inspirado num verso de um poeta que não lembro agora mas que vou homenagear em breve... dizia: a névoa é o perdão do sol às coisas imperfeitas... quem me dera ter inventado isto!)
4 de agosto de 2007
o post menos poético de todos os posts menos poéticos
era aqui que eu queria estar
no momento em que van gogh
sonhou perpetuar a noite
em arles:
se possível sozinho na primeira hora
e contigo para o resto do verão
no momento em que van gogh
sonhou perpetuar a noite
em arles:
se possível sozinho na primeira hora
e contigo para o resto do verão
Subscrever:
Mensagens (Atom)