5 de fevereiro de 2008




sei que posso escrever o último poema do mundo
se for eu o último a habitar este espaço infinito

e olho à minha volta como se me erguesse em asas
e volteasse o meu silêncio com um pôr-do-dia semibreve


(apenas um apontamento)

7 comentários:

agreste disse...

Dar uma espreitadela ao seu blog tornou-se parte importante do meu dia. Obrigada por me transportar a estas viagens ao meu interior. Parabens por esta enorme sensibilidade

luís filipe pereira disse...

Que belíssimo apontamento, voltarei para espreitar o écart transformado em prolongamento.
luís filipe pereira

Anónimo disse...

Se quiseres vem espreitar http://simaprimaveranasceaqui.blogspot.com/

ivone disse...

como apontamento é muito bonito sim

Anónimo disse...

Daniel, no dia 21 de Fevereiro, tomei a liberdade de inserir um excerto de um poema teu no meu blog. Espero que não te importes. Sim, a primavera...

Ana Luar disse...

O poema é habitável. Para isso, uma sombra banal de estrada pode enganar os sentidos e produzir formas de pássaros por muito breves que sejam esses momentos.

Sandra Raquel Silva disse...

Gosto destas palavras e da fotografia que as acompanha. :)