21 de dezembro de 2008




o que eu precisava agora
era de um pessegueiro
e de um céu carregado de nada

leve (tudo leve)
para não sentir mais nada

apenas o perfume exacto da
natureza

a terra crescendo na sua medida
certa

e eu por baixo
a sonhar


(para o alberto caeiro: com sortilégio)

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